quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Skinheads políticamente corretos?

O Trad se corroe, o Sharp quebra seu Helmo e o Rash cospe na política e ao mesmo tempo à engolem.

TRADS – Começando a lembrar que a Cultura Skinhead, é uma cultura de rua, e não uma cultura de quem anda mais arrumadinho com a roupinha de marca da “raiz”, ou quem escuta mais bandas influentes no SKA, como, Skatalites, D.Decker, ou no Oi, 4Skins, Last Resort, Sham69,etc...Esse tipo de mania de Skinet Trad, dilui a cultura skinhead. Muitos desses “skins” novatos nem mesmo nunca viveu um role, “reféns do tradicionalismo ilusório”.
Os trads costumam se achar mais autênticos que os demais. Talvez acreditem que para fazer parte da autênticidade futura, deve ser proclamar TRAD, e ser como os da dec 60. Como pode a memória estar viva nas mentes futuras, que não presenciaram os hábitos originais.
Recortes, fotos, textos e letras, todas elas fontes que não falam por si mesma. “POBRE” INOCENTE AQUELE QUE SE ANCORA EM ALGO FETICHIZADO COMO A “história” E ACREDITA PIAMENTE NA OBJETIVIDADE DAQUILO..
E por final, e pela pior “parte”. Para alguns SKINHEADS PAU NO CU, que mantêm as regrinhas ilusória, de “quem pode” ou “quem não pode” pela falta de conhecimento de ambas partes, Trad não reconhece Sharp, que não reconhece Rash, que não reconhece Careca, que não reconhece WP.
Por fins, e para piorar. Temos os que preferem colaborar com o fascismo, serem “amiguinhos” de todos por trás, porque tem medinho de tomar uma prensa do Carecas ou WP, em se assumirem um Sharp Antifascista ou um Rash, não necessários ser um Sharp, Rash, talvez nem mesmo ser um skinhead, mas ser afirmativamente, ANTIFASCISTA!.

OBS: Mas pela net são os SKINHEADS ORIGINAIS E MACHÕES!! HÁ HÁ HÁ!
Arrumam "treta" online e os caralhos.

SHARP – Acho que esta fugindo da raiz em muitos lugares, do que no começo era apenas uma postura ideológica entre os skinheads, nascida como reação à apropriação política de direita. Já hoje por causa do seus segmentos da contracultura, vejo algumas ocorrência que poderia até agregar a palavra “ganguismo” , mais uma entre as demais na batalha por território.

RASH – Que seria os ‘representantes de defesa da classe operaria e anarquistas.’
Levando em consideração que muitos vivem somente em cima das teorias, e sabem, que se for colocadas em prática com alguns desses grupelhos "existentes" de pessoas denominadas RASH da tal Crew, nada vai muito para frente em questões positivas. Muitos fazem parte da Rash, em intuito de apenas formar um protesto, gritar liberdade e Anarquia por fazerem parte da sua rebeldia interior, e em ter um grupo espelhado na sua situação de vida atual. Esquecem que por certas atitudes e manias progredidas pela subcultura, acabam ajudando o seu principal inimigo, o sistema. Com tantas brigas por rivalidades de existência, quem é mais isso, quem é mais aquilo, só vem ah alimentar afirmações desnecessárias entre os pólos negativo e positivo, (Capitalista, Comunista&Anarquista). E é esse desnível estrutural , necessário, fundamental para o sistema, que chamamos de política. Acabam criando uma situação crítica por ideologias distorcidas, em busca de existência de espaço ao ponto de o principal fundamento que seria irradicar a política no sentido ao todo, fica sendo se passado para trás, tornando toda essa "guerra" como mais um produto de existência para o sistema.

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O Real, a ideologia
A ideologia é inevitável. Como não temos acesso direto ao real – “não existe fatos, somente interpretações”, na qual proclamava o Nietzsche – precisamos de esquemas ideológicos que nos permitam articular os dados de nossa percepção (direta e indireta) a fim de definir condutas e modos de interação com o mundo. Tosa estrutura que estabeleça esse tipo de articulação é, por definição ideológica.
Isso que dizer que são ideologias não só a ética do mercado burguês, como gostam de cometear os materialistas dialéticos, mas o próprio materialismo dialético, as religiões (o que seria prontamente aceitos pelos que intitulam céticos, que não entende a real da natureza do ceticismo), assim como as ciências, filosofias e, de fato, todo e qualquer sistema de crenças, opiniões, hipóteses, teorias e doutrinas, quaisquer se sejam (muitas) diferenças individuais. O que torna as ideologias perigosas não é o seu caráter ideológico (valha a redundância), que é inevitável. Pelo contrário, uma ideologia só se torna alienante quando esse caráter ideológico é escamoteado, quando ela se assume e é assumida, não como um instrumento provisório para organizar percepções e atitudes, mas como a expressão inquestionável da verdade absoluta.
Ideologias podem haver muitas, todas mutuamente contraditórias, todas passíveis de conviver harmoniosamente (às vezes, na mesma pessoa), desde que aceita seu estatuto provisório de ideologia.
Mas a verdade, é que só pode haver uma. E assim, as ideologias que aspiram à condição de verdade absoluta vão se digladiando umas com as outras, tentando arrancar a cabeça dos rivais, como os guerreiros imortais Highlander. Exceto que, aqui, as cabeças cortadas são as das pessoas e não há nenhum prêmio à espera do vencedor, se não a mútua destruição assegurada.

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Política
Muitas pessoas tentam esconder, outros usam desculpa para se refugiarem, e dizer, que esse tipo de 'causa e efeito' não fazem partem de seus cotidianos. Sistema, Política, Polo negativo e positivo: Esquerda ou Dirteita?

A política é uma doença mais antiga da humanidade, uma verdadeira endemia espalhada onde quer que o animal humano se encontre. E não se trata de uma linguagem figurada. A política é uma doença e, como as molestia , mais infecciosas, é propaga por vírus que contraímos logo ao nascer. O vírus da política não são microorganismos materiais, mas memes, padrões cognitivos
que absorvemos da sociedade à medida que a sociedade vai moldando nossas percepções e personalidade, e que entram na estrutura de nosso cérebro de modo tão completo que passam a filtrar qualquer contato que possamos ter com a realidade.

O ser humano usa o outro ser humano automaticamente, e visa o outro como objetos de sua percepção. Objetos nos quais ele deve interagir, mas também objetos que ele pode manipular com seus próprios fins e que, no seu ponto de vista torto, existe apenas para ser usado por ele, isso vale para os partidos de extrema direita e extrema esquerda, que usam todo seu "exército" de pessoas manipuladas para fazerem os serviços considerados "sujos" pelo alto poder.
A "natureza" torna-se uma coleção de recursos "naturais" e o outro é estrumentizado, transforma-se em uma força de trabalho no qual é colocada sobre um comando, se não quiser ser comandado. As complexas relações de poder que compõe a arena política, a estrutura hierárquica da sociedade, o sexismo e o racismo, toda forma de poder ( é uma forma de morrer por nada), enfim todas as mazelas da condição humana que emergem espontaneamente dessa separação arbitraria e patológica, entre sujeito e objeto. "Amar a Deus em todas as coisas ao próximo como a ti mesmo". Se eu percebo meu próximo como eu mesmo, se eu tenho consciência de que eu e ele somos parte do mesmo todo, não sou capaz de explora-lo, não posso me vê como superior a ele, estamos em pé de igualdade, a igualdade e domínio são mutuamente exclusivo.
Em resumo, é a dicotomia sujeito/objeto que torna a política possível. Não basta mudar as estruturas econômicas-sociais para irradicar a moléstia política. O buraco é bem mais embaixo e mais fundo. Passa por uma transformação radical de nossa própria psique, e pela redefinição de tudo o que fomos adestrados a considerar como ser humano.

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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bíblia do Skinhead


Aqui na Grã-Bretanha, somos situados em algum lugar ente cachorros loucos, fãs da Inglaterra e maníaco assassinos, nas seções mais mundo-cão dos tablóides sensacionalistas, e as coisas não são muito diferente em qualquer outro país. Não entendam mal. Ninguém em sã consciência sustentaria que os skinheads são anjos, e a treta bem que pode ser nossa marca registrada. Mas tratar-nos todos sistematicamente, como valentões desmiolados, é algo que não benificia ninguém Existe o lado triste daquilo que os jornais têm feito ao movimento skinhead nos últimos vinte e poucos anos. Por não deixarem de a realidade permear uma boa história, eles enterraram a maior de todas as culturas juvenis da Grã-Bretanha sob resmas de papagaiada sensacionalista. No fim das contas, o prejuízo é deles mesmo, já que a cultura skinhead representa de longe a maior herança juvenil deles todos, sem exceção. Nós somos a nata da classe proletária, e seria melhor se eles se convencessem disso. Há muito orgulho e paixão sob a embalagem dum skinhead. O mesmo tipo de orgulho e paixão que enche as arquibancadas de futebol todo sábado. É um sentimento de participação, de ser alguém e de estar com sua própria classe. Qualquer um que já tenha tido uma turma e tenha calçado um par de botas pode lhe contar, história por história, por que ser um skinhead o fez sentir-se com dois metros de altura quando só tinha um metro e meio. Temos nossos defeitos como qualquer um, mas ser um skinhead é muito mais do que dar porrada na boca de alguém. E quando vier o Dia do Juízo vai te muito vendedor de bota e suspensório escalando os portões do Céu. Quem viver verá. Tomara que este livro ajude de alguma forma a pôr o movimento skinhead em pratos limpos. Não porque queiramos entrar para história como inocentes injustiçados, e certamente não para impressionar algum estúpido estudante de sociologia. Este livro não foi escrito por nenhuma outra razão exceto dar aos próprios skinheads uma idéia melhor de onde vieram Não alfinetamos nem tiramos da seringa, e por isso mesmo este livro é uma celebração do modo de vida skinhead. Não me desculpo pelo conteúdo do livro. Tudo que faço é tentar, da melhor maneira, resgatar livremente o movimento nestes vinte e poucos anos. E você pode pegar ou largar. O movimento skinhead vem duma longa estrada, desde os dias de glória de 1969, quando cada esquina era casa duma gangue skinhead.. É fácil ser nostálgico de dias passados, mas era dos skinheads originais representou e apogeu do movimento, e tudo que se seguia devia ser avaliado por comparação a ela. Sem dúvidas muitos verão este livro como ma glorificação da violência. Não tem nada a ver. Quando os skinheads detonavam as gigs da Sham 69 e aprontavam na turnê da 2-Tone, as únicas pessoas que eles machucavam eram eles mesmo. Não precisa ser muito inteligente para perceber isso. E nunca ouve motivo de orgulho ao se ouvir falar algum skinhead cheirador de cola tenha violentado uma velhinha. Qualquer um dessa laia nada mais é que escória. Política é um fardo ainda maior para o movimento. É como um verme roendo até o caroço e deixando o movimento no bagaço em que se acha agora. Em cada um há algo de bom e de ruim, seja branco ou negro, e este fato era como um ponto pacífico para a grande maioria origem dos skinheads originais. Hoje o movimento esta rasgado ao meio por causa dum políticos ordinários. Não tem nem pista de quem vai ser o vencedor disso, mas está mais evidentes quem são os perdedores. Nós. Felizmente, porém, o movimento skinhead não vai ficar de pé ou ouvir abaixo por causa dum pilar de podre, e são as tradições, o estilo e a música aquilo que preenche muitas das páginas seguintes. O espaço nunca terá sido suficiente para fazer justiça a cada banda skinhead, principalmente aquelas que desempenharam papel relevante na evolução do movimento. Além do mais, não sou especialista em nada, e nem importa. Há gente por ai que poderia escrever um livro decente sobre o Oi! Ou a Sham 69, e talvez um dia o façam. Para variar, provavelmente fui mais prolixo do que devia. Skinhead é um modo de vida e, mais que tudo, é o seu modo de vida. Faça disso o melhor que puder, divirta-se, e se dúvidas vamos nos ver qualquer dia naquele grande pub lá no céu e poderemos trocar lembranças em volta de uma ou mais canecas de cerveja. Cuide-se, mantenha a confiança e obrigado pela leitura.



(GEOGE MARSHALL, skinhead de Glasgow)

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Podem parecer simplistas e até simplórias no papel, mas acontece que elas não foram feitas para participar de nenhum concurso de poesia barroca. E quando são tocadas ao vivo que se pode senti-las no seu “meio ambiente”, onde parece cortar como uma gilete nova E devemos também é claro citar alguns dos clássicos do Oi!69

( IF THE KIDS ARE UNITED )

CONFRATERNIZACIONISMO INTERTRIBAL “Olhe em volta o que você vê? Moleques por todo lado, com sentimento ferido como eu e você” Eu não quero ser rejeitado, “eu não tenho liberdade”, se ficarmos juntos será o começo ” se os moleques se unirem, nunca poderão ser divididos”

" Eu to sabendo que não vou mudar o mundo. Se eu tivesse essa ilusão, seria um perfeito panaca. Tudo que eu posso é subir no palco, cantar a respeitos e deixar as pessoas curtirem e se tocarem enquanto ouvem. Não sou político. Não sou um lider, sou só um cara que sobe no palco para cantar Rock'n'Roll."

(Jimmy Pursey) ( O insulto é uma grande arma dos insultados, e quanto mais falarem mal da gente, mais nos reuniremos e seremos mais amigos!! )

"NENHUM DOS VERDADEIROS SKINS PODEM SER RACISTAS. Sem a cultura jamaicana, os skinheads não existiriam, foi a cultura deles, misturada com a cultura classe operária britânica, que fez dos skins o que ele é."

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